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Gênero e Deficiência

O debate pretendido pelo GT "Gênero e deficiência" busca pensar a construção de sentidos em torno das questão de gênero relativa a pessoas com deficiência, a exclusão no sistema cultural de representações de gênero, maternidade e paternidade, liberdade sexual e reprodutiva, acesso à saúde/reabilitação, inserção em espaços de educação formal, relações de autonomia/dependência, práticas e políticas de inclusão, inclusão social e econômica, acesso ao mercado de trabalho, padrões normativos de habilidades e competências, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, violência física e simbólica.

Coordenadora: Taís Andreia

Gênero e Educação 

A proposta de discussão do GT "Gênero e educação" visa abarcar as abordagens de gênero e sexualidade em torno de pesquisas educacionais e práticas pedagógicas da educação formal, informal, educação popular, e interfaces acerca da identidade, gêneros não-binários, normalidade/anormalidade. Também serão aceitos trabalhos que problematizem os parâmetros curriculares nacionais, planos nacionais/estaduais/municipais de educação, práticas progressistas e limitações conservadoras, os lugares do feminino/masculino em sala de aula, na escolha e atuação profissional, as teorias feministas em perspectiva histórica e seu lugar no ensino básico e no ensino superior.

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Coordenadora: Flávia Durgante

Gênero e Corporalidades

A intenção deste Grupo de Trabalho é, através dos artigos apresentados, pensar as relações entre gênero e corporalidades, levando em consideração as formas não normativas, que fogem das compreensões sobre aquilo que, de forma enraizada, se é pensado sobre os corpos e suas possibilidades, buscando criticar a visão das ciências médicas e biológicas que tendem e essencializar, histórica e culturalmente, os corpos. A discussão proposta se faz necessária pois, apesar dos avanços tanto teóricos quanto práticos, ainda existem muitas problemáticas no que tange as possibilidades corporais em algumas experiências, tais como: o direito ao aborto e a opção de escolher não engravidar, as relações das instituições sociais enquanto moldadores de corpos e a experiência de pessoas trans e seus direitos de modificações corporais ou reprodutivos. A intenção é, portanto, estimular as discussões teóricas das mais variadas linhas de pesquisa sobre os entendimentos e possibilidades corporais na contemporaneidade.

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Coordenadora: Emília Braz

Gênero e Religião  

Busca debater as mais diversas formas de religiosidade e respectivas representações que estas engendram em suas práticas acerca dos papéis sociais da mulher. Sob uma perspectiva crítica, é imprescindível discutir os determinismos biológicos que ainda permeiam a divisão social do trabalho, além do imaginário judaico-cristão e seu papel na manutenção da desigualdade entre os gêneros. Também serão aceitos trabalhos que problematizem em perspectiva histórica a masculinização das esferas sociais da ciência, política e economia e os movimentos de resistência feminista em diversos contextos. Entre as interfaces dos debates, estão incluídas questões como teologia feminista e empoderamento; influências religiosas na política institucional e na esfera privada, sobretudo das igrejas cristãs em torno de casos de HIV em mulheres casadas, cura gay e aborto.

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Coordenadora: Eloise Kist Hoss

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Política, Gênero e Violência

O GT "Política, gênero e violência" visa promover debates de gênero pelas interfaces em torno da consolidação de direitos e cidadania, direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos, democracia, regimes políticos, questões que tangem movimentos sociais e minorias, políticas públicas, relações de poder e de classes sociais, Estado, instituições públicas e governamentais, participação na política e representação política, práticas que promovam a igualdade de gênero, Lei Maria da Penha e violência doméstica, violência familiar, violência simbólica, violência patrimonial, convenções internacionais da ONU (CEDAW – Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination Against Women; Conferência Mundial sobre as Mulheres).

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Coordenadora: Tamara Moura

Gênero e Cultura

Este Grupo se destina a apresentações de trabalhos que abordam a perspectiva da construção social cultural do gênero, a intervenção sobre o macho e fêmea que se realiza através de símbolos de cada cultura. Essas construções são anteriores ao indivíduo e contribuem assim, na intervenção e na construção do gênero, consigo a experiência da exclusão, da (in)diferença, do poder, da violência. Esses são componentes da teia cultural que se entrelaça e dá um carácter complexo nas análises das relações de gêneros e suas construções com base nesse arcabolso cultural. Nos compete nesse GT apresentar análises que possam contribuir para a busca de interpretações de símbolos e culturas através de metodologias que abordem a temática na linha da pesquisa.

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Coordenador: Wadson Noronha

Gênero e Juventude 

Os debates antropológicos contemporâneos tem proporcionado novas perspectivas para o estudo das/os jovens e das juventudes. O debate sobre gênero é justamente um deles, remetendo a uma dimensão de grande relevância para compreensão do mundo das/os jovens transculturamente. Jovens e juventudes é uma temática das Ciências Sociais que discute as diversidades de experienciar e definir uma fase específica da vida em diferentes contextos sócio-historicos. A Antropologia, desde o início do século XX, se preocupa com a socialização da/o jovem, ou com os ritos de passagem que marcam diferentes fases da vida nos coletivos. Na década de 1920, surgiram os primeiros estudos de Antropologia Urbana, na Universidade de Chicago, estudando gangues sob a ótica do “desvio” e da “delinquência”. Os estudos culturais surgiram na década de 1970, a partir de estudos de “subculturas” juvenis surgidas na Inglaterra do pós-guerra. Esta abordagem dos Estudos Culturais problematiza a reprodução social, agregando à discussão os elementos de diferentes contextos, como gênero, geração e etnia, resultando na quebra de hierarquias e constituindo novas hegemonias no campo de conhecimento em questão. Nessas condições, o GT de Antropologia, Jovens e Gênero espera contribuições de pesquisas concluídas e em andamento que contribuem para a discussão.

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Coordenadora: Laís Griebeler Hendges

Gênero e Raça 

Esse Grupo de Trabalhos tem por objetivo discutir os conflitos nas relações políticas e sociais tratando de raça e gênero. Para isso, abordaremos questões como a hierarquia no Brasil – não só - dos últimos anos onde identificando que homens brancos (não negros), mulheres brancas, homens negros e mulheres negras compõem a pirâmide das relações de poder. Além disso, através da discussão do pensamento da professora Angela Davis, o estudo do grupo será voltado para a realidade que resulta de complexos e interativos mecanismos de discriminação, preconceito,
diferenciação, super exploração etc., cuja compreensão requer a análise de suas raízes e determinações histórico-estruturais. Analogamente a isso poderemos discutir sobre o racismo, sistema carcerário, liberdade e o feminismo negro.

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Coordenadora: Jéssica Teixeira

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